terça-feira, 29 de junho de 2010

- Suicídio

Saber que estou aqui e que nada pode mudar o que tenho dentro de mim, a incerteza de não saber quem realmente sou. Paro e admiro aquela imensidão que parece findar nunca, fecho os olhos e sinto a brisa acariciar meus cabelos, minha pele, por vez cabisbaixa, por vez eufórica, sentimentos conflitantes que existem no meu interior e varias de mim que tentam entrar em consenso a fazer o que é certo, porem, sei o que realmente devo fazer naquele momento. Abro os braços e pulo do ponto mais alto que consegui achar, e pulando dele sinto a liberdade e já consigo voar, a adrenalina é liberada de uma forma surpreendente e a paz de espírito por fim vem, é uma paz libertadora... De inicio uma força que puxa para baixo com brutalidade, com uma intensidade realmente forte, tragando para o fim, porem, depois de me jogar nada mais importa, depois da força sobrenatural pressionando para baixo vem à leveza, a calmaria, tranqüilidade e a certeza de que esse sentimento de liberdade vai continuar e toda a dor já vivida vai acabar.

Amanda Barreto.

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